Análise Ergonômica

A ANÁLISE ERGONÔMICA FEITA PELA ERGO

A Ergo detém hoje o maior know-how sobre Ergonomia no Brasil. Procurando constantemente conhecimento técnico em centros de referência de países social e tecnologicamente desenvolvidos, promovendo cursos de especialização, fazendo pesquisas e aperfeiçoando seus profissionais em Doutorado e Curso de Especialização, pudemos gradativamente incorporar uma tecnologia de análise ergonômica do trabalho caracterizada pela alta qualidade da pesquisa e pela praticidade na abordagem das soluções dos problemas detectados. Nossa tecnologia é referência para o Brasil inteiro, através de livros publicados e da procura de nossos cursos por profissionais de todo o Brasil.

A análise ergonômica com o padrão da Ergo é feita qualitativamente e quantitativamente, esta última quando necessário.

A análise qualitativa compreende uma avaliação das condições de trabalho basicamente através da observação da forma com que se trabalha e de entrevista com os trabalhadores e encarregados. Para tanto, o consultor responsável pelo trabalho baseia-se no seu conhecimento técnico sobre Ergonomia, procurando verificar se as leis gerais do aproveitamento racional e de respeito às características fisiológicas e biomecânicas do trabalhador estão sendo seguidas naquela condição de trabalho. Nosso método é denominado ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO OBJETIVA E PARTICIPATIVA, e envolve as seguintes etapas:

– Entrevista com os trabalhadores, identificando com eles as ações técnicas que envolvem desconforto, dificuldade, fadiga excessiva e mesmo dolorimento;

– Percepção dos trabalhadores quanto às melhorias necessárias visando eliminar o desconforto e as dificuldades;

– Participação na análise ergonômica do trabalhador experiente, do técnico da máquina, do facilitador e de outras pessoas necessárias (manutenção, suprimento, responsável por terceiros, etc.);

– Identificação sistemática de ações técnicas no trabalho, situações ergonomicamente inadequadas, riscos para o organismo, gravidade e medidas de melhoria ergonômica;

– Análise detalhada da organização do trabalho, através de entrevistas e procura de dados secundários da organização e verificação detalhada de mecanismos de regulação existentes.

– Clara definição do risco ergonômico daquela tarefa, nas seguintes categorias: ação técnica normal, situação de desconforto/dificuldade/fadiga, hazard (exposição com baixa probabilidade de lesão ou comprometimento), risco ergonômico e alto risco ergonômico.

– Definição das melhorias necessárias.

– Definição das soluções provisórias até a adoção das soluções definitivas.

– Clara definição de prioridades.

A análise quantitativa compreende algumas possibilidades, a saber:

– Quando o trabalhador exerce muita força no trabalho, a intensidade da força é medida através de eletromiografia de superfície ou de dinamometria. Os dados levantados por estas medidas quantitativas são comparados com os limites de tolerância conhecidos para o ser humano, chegando-se à conclusão quanto à adequação/inadequação da condição de trabalho;

– Quando o trabalhador exerce grande esforço com a coluna vertebral, a intensidade do esforço é quantificada com o uso de modelo biomecânico computadorizado tridimensional, ferramenta desenvolvida pela Universidade de Michigan, EUA. Este programa de computador nos informa a força de compressão nos discos da coluna vertebral naquela tarefa, informando também a porcentagem de trabalhadores capazes de fazer aquela tarefa em cada uma das articulações do corpo.

– Quando o trabalho envolve o manuseio de cargas, a quantificação deste esforço e sua comparação com os limites de tolerância aceitos pela comunidade internacional é feita pela aplicação do critério do NIOSH para o levantamento manual de cargas, em que se analisa a distância horizontal do indivíduo à carga, a distância vertical da carga até o piso, a freqüência do esforço de levantamento, a rotação lateral do tronco e outros fatores.

– Quando o trabalho envolve grande dispêndio de energia, faz-se a metabolimetria, ou medida do dispêndio de energia no trabalho, através do uso do equipamento denominado metabolímetro, que mede o consumo de oxigênio na realização da tarefa a cada minuto. Esta quantificação permite uma comparação com os limites de tolerância aceitos, de 2160 kcal/turno de trabalho.

– Em situações de trabalho pesado ou em ambientes de altas temperaturas, mede-se a carga de calor ambiental através da determinação do IBUTG, (índice de bulbo úmido-termômetro de globo), e a determinação de tolerância do trabalhador naquele ambiente é feita através da medida da freqüência cardíaca ao longo da jornada, que é feita com o aparelho que coleta este indicador a cada minuto do trabalho, permitindo ao pesquisador uma análise detalhada da sobrecarga ao longo da jornada. Conforme a situação de trabalho, medimos também o IBUTG a cada minuto, com equipamento próprio para tal e, da análise dos valores de freqüência cardíaca com o IBUTG, deduzimos a carga cardiovascular a que o trabalhador está exposto, em decorrência daquele trabalho; a carga cardiovascular nos permite deduzir quanto à necessidade de instituir pausas de recuperação e a duração dessas pausas.

– Em tarefas cíclicas, medimos o Índice TOR-TOM (Comparação entre a Taxa de Ocupação Real daquela atividade e a Taxa de Ocupação Máxima). Quando TOR é menor do que TOM, geralmente isso corresponde a situação de conforto e adequação ergonômica para trabalhar; quando a TOR é maior do que a TOM, caracteriza-se risco ergonômico, sendo indicadas medidas para reduzir a taxa de ocupação real ou para aumentar a taxa de ocupação máxima. Esta metodologia foi desenvolvida pela Ergo.

– Em situações de trabalho na posição sentada, especialmente quando se tem que comparar móveis, uma medida precisa do conforto é feita através da eletromiografia de 4 canais, em que se mede o potencial elétrico de músculos representativos do esforço feito pelo trabalhador, e com isso quantifica-se qual é o melhor dos móveis em comparação.

– Em ambientes de trabalho intelectual, mede-se o conforto acústico (através da decibelimetria em curva de compensação A), o conforto térmico através da medida da temperatura efetiva do ambiente de trabalho (interação entre temperatura de bulbo seco, temperatura de bulbo úmido, umidade relativa do ar e ventilação do ambiente), e mede-se também a iluminação, tanto sob o ponto de vista de nível de iluminamento -medido com o luxímetro- quanto uma avaliação qualitativa de reflexos na área de trabalho.

– Em todas as situações, conforme a necessidade, mede-se o posto de trabalho dimensionalmente, verificando-se a correção das alturas das mesas de trabalho, das áreas de alcance e de posicionamento das alavancas e comandos.

Observe-se que muitas dessas tecnologias somente são aplicadas no Brasil pela Ergo, sendo que algumas delas foram até mesmo desenvolvidas por nós.

Ou seja, contratando nossa análise ergonômica, a empresa terá a certeza de estar contando com a melhor referência técnica em assunto de Ergonomia no Brasil, e estará assim de posse de um relatório de alta qualidade e inquestionável. Relatório esse que atende totalmente e supera em muito as exigências da NR-17 (Norma Brasileira sobre Ergonomia).

Além do mais, nosso relatório apresenta as sugestões de solução ergonômica de forma clara e objetiva, facilitando a tomada de decisão pela empresa.

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Hozana Zapata Ramirez
Fisioterapeuta do trabalho e ergonomista - SP,
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